Essa é a objeção dos “muitos deuses”. Na lógica ateísta, se nessa aposta você não consegue estabelecer a identidade exata do deus verdadeiro, isso é uma prova de que o teísmo é falso e o cristianismo mais falso ainda. Tal objeção ateísta pode ser respondida de várias formas, mas destaco duas respostas simples aqui:
1) O argumento de Pascal claramente se refere ao Deus bíblico-cristão e não a “um deus”. A Aposta de Pascal é se “Deus”, aquele em quem Pascal acreditava, existir. Portanto a pergunta "qual deus" já é respondida: o Deus da Bíblia. A objeção dos “muitos deuses” ignora quem era Pascal, ignora quem é o interlocutor e ignora tudo o que o cristianismo já escreveu sobre a existência de Deus.
Em suma: a objeção dos muitos deuses é um atestado de ignorância (já que ignora tantas coisas).
A Aposta de Pascal é apenas um fragmento de uma obra mais ampla escrita por um teísta cristão. É um argumento pragmático dependente de verdades anteriores.
Com base em argumentos anteriores, Pascal reduz as opções de vida a 2 caminhos: o teísmo cristão e o não-"teísmo cristão". Ao contrário do que possa parecer, sua Aposta não é “teísmo x ateísmo”. Por isso, o argumento é mal utilizado por cristãos e mal refutado por ateus.
2) Ateus não apostam? Mesmo ignorando o fato de Pascal estar se referindo ao Deus cristão, que promete vida eterna (o que elimina várias outras divindades), a objeção dos “muitos deuses” é um atestado de burrice: “Ok, admito que o teísmo é correto [1]. Mas como você não me deu a identidade exata do deus verdadeiro eu prefiro continuar não acreditando em deus nenhum”.
Assim, a objeção dos muitos deuses acabaria com todas as loterias e sorteios. O ateu coerente nunca apostaria em nada e nunca entraria num sorteio. O argumento dos “muitos deuses” pode se transformar em argumento dos “muitos números”, e já que ninguém sabe que número será o premiado, o mais seguro e inteligente é não jogar [2].
Analisando friamente, seria mais inteligente arriscar um deus qualquer do que nenhum, pois o prêmio é muito grande e não ganhar significa perder muito mais que milhões. O ateísmo continua sendo a pior opção mesmo distorcendo a Aposta de Pascal.
Como usar a Aposta de Pascal?
b) Ao final da apresentação, use a Aposta de Pascal
c) O ateu usa a objeção dos “muitos deuses”, arrancado sorrisos sarcásticos do auditório.
d) Você pergunta a ele: “você estava dormindo durante o ponto a)?” E passa a exigir dele uma argumentação em favor de Odin, Zeus, etc do mesmo nível que a sua no ponto a). Seja educado, mas tão duro quanto possível.
Se ele não pode argumentar racionalmente em favor de Odin, do Homem-aranha e do dragão de Sagan, então por que levantou essa objeção? Apenas para ganhar tempo ou para expor a própria tolice?
Não permita que ele mude de assunto enquanto ele não listar os argumentos racionais em favor da existência da divindade citada. Você já o fez no ponto a), agora é a vez dele.
A Aposta de Pascal tem sido humilhada porque os crentes em geral fracassam no ponto a), ou o ignoram.
Use corretamente ou não use
Se a conversa ou o debate for devidamente dirigido, seguir uma sequência lógica e não pular etapas, a Aposta de Pascal pode ser uma bem-sucedida cartada final. Mas raramente os debates proporcionam tal oportunidade.
Meu conselho é: você não precisa usar a Aposta de Pascal. Mas se resolver usá-la, certifique-se de ter estabelecido previamente as evidências em prol da existência de Deus, e não se curve diante de uma objeção tão estúpida.
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[1] Ao perguntar “qual deus?”, o ateu entra num nível diferente de discussão. Ele admite tacitamente que deuses existem, e agora se interessa em saber qual deles é o verdadeiro. Essa é uma manobra sutil, e se você não perceber será totalmente humilhado.
[2] Aqui, o ateu poderia dizer: “mas no caso da loteria, só há benefícios e nada a perder”. Porém, essa também é uma objeção auto-refutadora: a Aposta de Pascal aplicada erradamente ao teísmo em geral (como o ateu faz) seria uma loteria onde se você errar o deus, você deixa de ganhar os milhões e ainda poderia morrer por isso. Não seria uma idiotice deixar de apostar em qualquer número (deus) nesse caso? De qualquer forma, o ateísmo continua sendo a posição menos inteligente.
Uma das coisas q os ateus dizem é: "Se eu escolher o Deus errado eu penarei a eternidade no inferno".
ResponderExcluirIgnorância bíblica é fogo! Engraçado q os caras são tão céticos e questionadores, mas criticam aquilo q nunca leram detidamente (Bíblia) e passivamente permitem q outros a interpretem, sem questionar se aquela interpretação faz justiça ao conteúdo bíblico (At17:11). Belo ceticismo comodamente seletivo esse!
Como isso se baseia em ignorância bíblica a cerca do modus operandi de Deus, basta mostrar Bíblia pra eles.
Primeiro, mostrando q ñ existe inferno onde as pessoas penarão eternamente. Mostrando passagens Ml.4:1 e Ap.20:9, entre outras e explicando o contexto simbólico das passagens q parecem falar de um tormento eterno, q a gente ñ inventa o q é simbólico e o q é literal na Bíblia, q é ela mesma quem se encarrega disso. Importante q essas coisas ñ devem ser meramente citadas, mas EXPLICADAS, de verdade, com textos claros, ñ especulações. Sim, isso é possível.
Segundo, se ñ existisse passagens como Rom2:10-16 q mostram q as pessoas ñ serão julgadas por haverem tido a sorte ou o azar de nascer num lar ou país q propicie maiores ou menores oportunidades de conhecer o Deus verdadeiro. As pessoas serão julgadas pelo q fizeram com o conhcimento q tinham, seja esse conhecimento pequeno ou grande. Aliás, Jesus falou q será mto mais exigido justamente daqueles q tiveram maior acesso ao conhecimento da verdade (Lc12:48). Os q ñ tiveram acesso, serão julgados conforme a lei natrual q há nos homens, pq, ñ importa a cultura, mesmo os mais bárbaros sabem q é errado matar alguém só por inveja pq este conseguiu caçar um javali maior q o seu.
Sendo assim, q seja mostrada a crassa ignorância bíblica q é argumentar q será lançado no inferno quem escolher o Deus errado (claro q é preciso mostrar pq a Bíblia é superior a tds os livros sagrados). O cristão deve mostrar pro ateu q é cristão e ñ é hindu, portanto, o ateu ñ pode argumentar com um cristão usando um argumento q só faz sentido pra quem professa uma fé q se encaixe nesse mundo q ele descreve para se safar.
Essas linhas de raciocínio são só exemplos. Obviamente, mtos encontrariam caminhos melhores de responder a isso.
Agora, o q vc acha q é mais cômodo: Explicar usando argumentos q demandam estudo prévio e sério das Escrituras, e ñ uma "fé" apoiada na fé dos pais, dos amigos etc... Ou simplesmente lançar uma apostinha cool q ouviu num sermão ou na net, desvencilhada de toda a argumentação bíblica e lógica q deve acompanhá-la?
Infelizmente, a Aposta de Pascal, virou o argumento dos preguiçosos.
Ah, claro... minha postagem aqui ficou gigantesca, mas a resposta ñ precisa ser. rsrs
ResponderExcluirPode-se explicar essas coisas rapidamente. Se for surgindo dúvida é q a gente vai aprofundando.
Boa Vanedja!
ResponderExcluirRealmente na base do problema está a preguiça mental. Os cristãos de um modo geral (os mais místicos em especial) se conformaram em viver na periferia da existência intelectual.
A fé cristã é apresentada como um apêndice da sua vida, um opcional que fará vc se sentir bem, e pode ser descartado se vc se sentir mal.
Cristianismo para essas pessoas é como botox: vc aplica e se sente nas nuvens até passar o efeito. Qdo precisar, usa de novo.
Não requer compreensão, nem estudo, nem conhecimento. Aliás, a impressão que se dá é que quanto mais ignorante melhor.
Periferia da existência intelectual... isso dá outro post hehe
Vamos resolver estes assuntos democraticamente, vamos votar!
ResponderExcluirO maior número de crentes tem que assumir a religião do outro. OK?
Boa nmhdias!
ResponderExcluirO ateísmo tem esperança de ganhar?
E o que isso tem a ver com a Aposta de Pascal?
A aposta de Pascal se denomina argumento ad baculum ou da força, bem como é um falso dilema, pois somente dá duas opções (crer ou não no deus judaico-cristão -o deus que Pascal reconhecia).
ResponderExcluirvejamos a famosa aposta:
* Se você acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, será beneficiado com a ida ao paraíso.
* Se você acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, não terá perdido nada.
* Se você não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, não terá perdido nada.
* Se você não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, você irá para o fogo eterno.
Porém, como qq um percebe (desde que habitante do planeta Terra), há inúmeros sistemas de crenças religiosas.
ResponderExcluirTal argumento deveria, em tese, ser vislumbrado à luz de cada um destes sistemas, o que demonstraria suas falhas gritantes em termos de ser logicamente válido, bem como no que concerne na veracidade das premissas adotadas (verdadeiras apenas para o pensamento judaico cristão islâmico e, com reservas).
Ou seja, de raciocínio lógico (validade/invalidade), bem como na concretude de suas premissas, para a variedade de sistemas religiosos existentes (veracidade/falsidade), o argumento em si não possui nada.
Assim, a aposta de Pascal sequer merece ser discutida como algo lógico ou de acordo com a realidade.
Já vi Dawkins brincando com ela e nem por isso ele seria um idiota completo. Mas o seria aquele que a levasse á sério.
Bem, "professora" dê uma estudadinha em Schopenhauer, Perelman, Habermas, Alexy e Allaor C. Alves, bem como no próprio Aristóteles antes de dizer que eu estou demolindo a lógica.
Acho que foi vc e o Isaac quem fizeram este trabalho...
Ah.... esqueci do Luhmann e sua teoria da comunicação e dos sistemas.
ResponderExcluirQuerido anônimo, reduzir a duas opções não é necessariamente "falso dilema".
ResponderExcluirTodos os dias vc e eu fazemos isso. Todos fazemos.
Se torna falácia em situações específicas onde as opções são dadas arbitraria e injustificadamente, o que não é o caso de Pascal e sua aposta.
Ao escrever, parece-me q vc não leu o post, ou o desconsiderou. O seu ar de "descobri a pólvora" não existiria se tivesse lido.
Aponte os erros do post, por favor.
Hmmm...
ResponderExcluiressa mania de citar nomes, autores, mas sem argumentar nada me é bem familiar...
Cola logo a Bibliografia aí, companheiro.
Ou argumente logicamente (o q seria mais interessante).
Sim o desconsiderei por ser uma grande bobagem.
ResponderExcluirSim sou eu o Elyson
"Querido anônimo, reduzir a duas opções não é necessariamente "falso dilema".
"
É mesmo cabeçuda!?
Diga isso aos escritores de manuais de lógica.
Aliás, qual o meu demérito em citar nomes, uma vez que nos encontramos em um processo de discussão dialética.
Bem, leia direito o que está ai acima, pois a lógica do tema está todinha ai.
Se quer uma bibliografia, vá a uma biblioteca e procure.
Ele não leu, mas acha q discorda (mesmo concordando). Esse é um intelectualóide que afirma ter sido examinador de banca da USP.
ResponderExcluirSobre reduzir a 2 opções ser sempre falso dilema, é algo tão absurdo que vou te dar 2 opções:
1 - ou vc não sabe o que está falando.
2 - ou vc sabe, mas só quer encher o saco.
Veja, podem existir outras, mas eu justifico essa redução pela experiência que tive em 2 outros rodeios dialéticos contigo. Assim, justificada a redução, ela não é falso dilema. É isso o que Pascal faz em sua obra.
O que vc (e vários outros ateus-céticos) faz com Pascal é como julgar "O Messias" de Haendel apenas pelo coro "Aleluia". Uma insensatez.
Leia o post antes de achar q está discordando, oh examinador de banca da USP...
“você estava dormindo durante o ponto a)?”
ResponderExcluirClaro! A verborragia vazia teísta me dá sono.
Pois é infinitamente melhor ser ateu e estar errado do que ser cristão e estar certo.
ResponderExcluirEu prefiro ser ateu e estar errado, passar a eternidade no inferno com Lúcifer vomitando ácido quente na minha cara do que ser cristão.
Primeiro o ateu-sem-graça tenta fazer uma piada.
ResponderExcluirNa sequência, o ateu-desinformado dá uma aula sobre "como fazer escolhas entre opções inexistentes".
De onde o cidadão tirou a opção "passar a eternidade no inferno"? Alguém mencionou essa opção aqui?
Vou te falar viu...
Ressuscita Nietzsche, por favor!
Uma dicotomia é por definição mutualmente exclusiva e juntamente exclusiva. O texto dessa senhora não demonstra de forma alguma como a aposta de pascal é uma dicotomia. Ou seja através de falsas premissas chega-se a uma falsa conclusão. Mas já observei que não se pode discutir logicamente com religiosos, pois se pudesse, não haveriam religiosos no mundo.
ResponderExcluirmais um...
ResponderExcluirO único a usar a palavra "dicotomia" aqui foste tu, burro!
Tu queres corrigir algo que eu não falei... que mané dicotomia, gênio! ah meu Pai do céu...
Desculpem-me... tô sem paciência com ateu idiota.
Minha decepção só aumenta a cada dia.
Será que não existe vida inteligente nesse pântano fedorento chamado neo-ateísmo?
Achei seu artigo interessante, porém peca em definir apenas a principal refutação existente contra a Aposta de Pascal, quando na verdade existem várias.
ResponderExcluirPascal não apenas definiu que sua Aposta se refere ao Deus bíblico-cristão, mas também definiu que a única denominação cristã verdadeira é o Jansenismo e que, caso o Jansenismo esteja errado, ele não perderá nada com isso.
Porém, esses pressupostos possuem efeitos bem mais daninhos: significam não apenas levar em conta que o Deus bíblico-cristão possa existir, mas também que a única denominação cristã verdadeira é a Jansenista.
Isso significa que, do ponto de vista de Pascal, qualquer um que seguir algo diferente da doutrina jansenista não conseguirá a recompensa eterna e estará jogando sua vida fora.
É isso mesmo: Ateus que vivem sem a necessidade de dogmas religiosos teriam o mesmo destino que Teístas que seguem dogmas diferentes da doutrina jansenista!
Na prática, a Aposta de Pascal não costuma ser apresentada a partir do ponto de vista de Pascal, mas sim reformulada para validar a idéia de que seria mais vantajoso para um Ateu seguir a religião de quem inseriu a Aposta na conversa.
Da mesma forma, refutá-la não é provar que Deus não existe, mas sim apresentar as falhas de um argumento sem nenhuma base sólida.
Demente, a Aposta não está inserida em nenhuma argumentação direta pró-jansenismo.
ResponderExcluirNessa Aposta, só quem não crê em Deus é que se ferra, e não quem não é jansenista.
A Aposta claramente refere-se a crença em Deus, não à crença no jansenismo.
Tente outra vez.
E daí se, no artigo, a Aposta não está inserida em nenhuma argumentação direta pró-jansenismo? Isso nunca impediu um religioso qualquer de usá-la diversas vezes em discussões como argumentação direta em favor da própria religião.
ResponderExcluirEvite confundir as coisas: a Aposta de Pascal no formato atual é diferente da argumentação (fantástica por sinal) desenvolvida por Pascal.
O artigo dá a entender que Pascal acreditava nas mesmas coisas que qualquer outro cristão, quando na verdade isso é colocar palavras em sua boca.
A Aposta de Pascal original fala exatamente isso que você citou: “Só quem não crê em Deus é que se ferra”.
Porém, Pascal deixou um grupo de anotações chamadas Panseés (“Pensamentos"), que foi publicado após sua morte. Neles, Pascal faz uma extensa definição filosófica, teológica e logística até reduzir tudo a duas possibilidades:
Deus existe ou não.
Nessas anotações, ele determina as características intrísecas de Deus, baseado na Bíblia. Explica porque quem não crê Nele está ferrado. Explica também que crer Nele ou Não nunca fez, faz ou fará qualquer diferença, já que se Ele existir, Ele será Infinito, e já decidiu com antecedência quem Creu, Crê e Crerá Nele.
Fica claro neste ponto que Pascal sofreu influência de sua religião ao formular sua Aposta, e deve rolar no túmulo toda vez que inserem uma segunda variável:
O Livre Arbítrio, representado pela escolha Crer ou Não!
Num cenário em que tal coisa é possível, toda a definição de Deus desenvolvida por Pascal em seus “Pensamentos" simplesmente desmorona: se Deus é incapaz de decidir previamente quem crê Nele ou não, então ele não é Infinito - sendo isso apenas o começo.
Essa é a razão pela qual a Aposta de Pascal é atualmente tão “avacalhada": A Aposta original foi desenvolvida por um Jansenista como um esforço de justificar sua crença frente à Igreja Católica e afiliadas.
Ao ser retirada de seu contexto e adicionada do Livre Arbítrio, mostra-se um argumento furado do início ao fim.
Sua vez.
Com prazer:
ResponderExcluir"A Aposta original foi desenvolvida por um Jansenista como um esforço de justificar sua crença frente à Igreja Católica e afiliadas."
Vc está errado nesse ponto.
Nem tem o que dizer.
Seria como eu ter q comprovar q 2+2=4.
Posso apenas repetir:
Ele tenta justificar a crença em Deus (crença geral, não o jansenismo (específico).
A Aposta não pe direcionada a outros cristãos.
Até meu cachorro já entendeu isso aqui...
A Aposta de Pascal atual tenta justificar a crença em Deus apartir de uma possibilidade e de uma escolha:
ResponderExcluir- Deus Existe ou Não;
- Deve-se Crer ou Não.
Pascal, em seus "Pensamentos", deixa claro que escolha não existe, apenas que:
- Deus Existe ou Não.
A questão não é saber para quem Pascal estava direcionando sua Aposta, mas sim que não se pode usar Pascal (o cientista, filósofo e teólogo) para validar a Aposta de Pascal Atual (como definida no Artigo).
Aliás, seu cachorrinho está babando. Lembrou de dar a recompensa dele por concordar com o que você escreveu?
??????
ResponderExcluirVc está falando de Pascal?
Mas que tipo de estudante de filosofia de sebo vc é? Vc leu Pascal? Possui alguma obra dele?
Se vc leu direito o post vai perceber que há uma crítica ao modo como cristãos usam a Aposta.
O que significa: "Estimemos as duas hipóteses: se ganhardes, ganhareis tudo; se perderdes, nada perdereis. Apostai, pois, que ele é, sem hesitar. Isso é admirável: sim, é preciso apostar, mas, talvez eu aposte demais."
E sobre a tua patacoada do jansenismo: "Examinem-se sobre isso todas as religiões do mundo, e veja-se se há alguma que
o satisfaça como a cristã.
É preciso, para que uma religião seja verdadeira, que tenha conhecido a nossa natureza; deve ter conhecido a grandeza e a pequenez, e a razão de ambas. Quem a conheceu, além da cristã?"
Se vais continuar nesse rodeio infrutífero, eu passo. E só pra constar: meu cachorro é ateu (pela definição neoateísta).
Verdade, os cristãos a usam de forma Errada!
ResponderExcluirIsso não muda o fato de que a fórmulação apresentada no "Pensamentos" de Pascal dispensa o Livre Árbítrio, portanto a formulação atual não pode ser diretamente creditada àquilo em que Pascal acreditava.
Pascal apresenta a solução para os que não conseguem crer (pedir a Deus, missa, água benta, e outras disciplinas religiosas). Em algum nível a pessoa deve escolher o que seguir a fim de crer ou não crer. Portanto, a tua papagaiada novamente cai por terra.
ResponderExcluirSeria legal vc ter lido mais Pascal antes.
Mas pelo menos num ponto vc tem razão: usam de forma errada. Mas... acho que isso já estava na postagem.
Você entrou no campo do Sincretismo Religioso, que eu não domino.
ResponderExcluirPorém, saber o que Pascal fazia para louvar a Deus não invalida o fato dele acreditar em Predestinação, não em Livre Árbítrio. Ou seja, minha refutação de que Pascal não pode ser utilizado para validar a Aposta de Pascal ainda fica de pé.
Na verdade, até mesmo pode, mas abre possibilidade para muitas outras refutações ateístas.
Assim, termino minha participação neste artigo, sabendo que preciso estudar mais.
Aliás, deêm uma olhada nisso: http://migre.me/wjl3
Pessoal, bem mais simples de refutar a aposta de pasca é: Se pai natal existe receberás presentes no natal, se não existe nehum de nós sofrerá. Imagina se pai natal existe? Esta aposta de pascal é para medrosos, lembrando que a religião cristã é baseada no medo do inferno.
ResponderExcluirPessoal, bem mais simples de refutar a aposta de pasca é: Se pai natal existe receberás presentes no natal, se não existe nehum de nós sofrerá. Imagina se pai natal existe? Esta aposta de pascal é para medrosos, lembrando que a religião cristã é baseada no medo do inferno.
ResponderExcluirPeriferia da existência intelectual. Não és muito cortês com os teus próprios asseclas, hum? De qualquer forma: não, não conseguir estabelecer a identidade do "deus" verdadeiro não prova que o cristianismo é incorreto, apenas mostra que qualquer argumentação cristã é arbitrária (por que os teus "insights" geniais e as tuas falácias seriam adequadas apenas em contextos que te favorecem?) e que esta é uma discussão inútil e dispendiosa (afinal, enquanto tecemos comentários em blogs, crianças sul coreanas estudam Matemática e se preparam para liderar a Tecnologia e o progresso da humanidade). Por fim, a minha pergunta é: Quais são os teus argumentos RACIONAIS para defender a existência de Adonai e por que tens tanta certeza de que eles só são válidos quando queres?
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