É uma acusação comum contra os cristãos: "A Bíblia defende a escravidão!!"
Não. A Bíblia regulamenta e humaniza temporariamente a escravidão, uma prática que nunca esteve nos planos de Deus.
As leis divinas para Israel estabeleciam regras inovadoras para a relação senhor e servos. A servidão, conforme regulamentada no Antigo Testamento, em nada se parecia com a escravidão que permeia nossa mente: navios negreiros, senzalas, açoites, estupros.
Biblicamente, os servos tinham direitos e deveres. E ao lermos a Bíblia inteira, percebemos um movimento social em direção à igualdade e liberdade. E se a Palavra de Deus fosse levada à sério desde o início, a escravidão não teria durado tanto tempo. O Senhor estabeleceu o Ano do Jubileu, a cada 50 anos, terras seriam restituídas, todos os escravos seriam libertos, devedores seriam perdoados, e a igualdade seria celebrada ao lado da liberdade:
"Declarareis santo o qüinquagésimo ano e proclamareis a libertação de todos os moradores da terra. Será para vós um jubileu: cada um de vós retornará a seu patrimônio, e cada um de vós voltará a seu clã." (Lv 26:10)
O Novo Testamento fecha a questão deixando bem claro que no cristianismo "não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." (Gl 3:28)
Deus estabeleceu a liberdade e a igualdade, o homem é que não consegue implementar isso. Até hoje.
O cristianismo bíblico genuíno foi o que impulsionou os grandes líderes dos principais movimentos abolicionistas. Homens como William Wilbeforce é que representam o cristianismo bíblico genuíno na questão da escravidão. Ao reduzir o cristianismo a jesuítas, violentos colonizadores movidos por ganância, a crítica anti-cristã utiliza a falácia do "espantalho": levantam um falso cristianismo e começam a criticá-lo. O cristianismo bíblico não deveria ser julgado pelos seus supostos seguidores mais incompetentes.
Sugiro o filme "Jornada pela Liberdade" (Amazing Grace), que conta a história de Wilbeforce e John Newton:
Por outro lado, o crítico anti-cristão se esquece que a teoria da evolução é que nos deixou como legado o darwinismo social, que combina muito bem com a escravidão: sobrevivência justifica a exploração social dos menos aptos.
Assim, da próxima vez que algum ateu-evolucionista se levantar com essa acusação, peça pra ele explicar qual é o problema com a escravidão, de acordo com a visão de mundo ateísta-evolucionista. O que impede a exploração de outros seres humanos na "doutrina" ateísta? E o que torna essa prática algo imoral, errado na cosmovisão dele? Pergunte e deixe-o se enrolar em suas próprias palavras. Ele não tem explicação pra isso dentro da cosmovisão dele, mas terá que tomar algo emprestado da sua: valores morais objetivos e valorização do ser humano como um ser especial.
Não deixe que os críticos o façam se sentir culpado por ser cristão. Sinta tristeza pelos erros dos cristãos nominais escravocratas, que simplesmente ignoraram o ensino bíblico por séculos. Mas sinta orgulho do que Jesus ensinou: somos iguais.
A história do hino Amazing Grace, contada e cantada ESPETACULARMENTE pelo pastor adventista Wintley Phipps, resume o sentimento cristão a esse repeito:
Não. A Bíblia regulamenta e humaniza temporariamente a escravidão, uma prática que nunca esteve nos planos de Deus.
As leis divinas para Israel estabeleciam regras inovadoras para a relação senhor e servos. A servidão, conforme regulamentada no Antigo Testamento, em nada se parecia com a escravidão que permeia nossa mente: navios negreiros, senzalas, açoites, estupros.
Biblicamente, os servos tinham direitos e deveres. E ao lermos a Bíblia inteira, percebemos um movimento social em direção à igualdade e liberdade. E se a Palavra de Deus fosse levada à sério desde o início, a escravidão não teria durado tanto tempo. O Senhor estabeleceu o Ano do Jubileu, a cada 50 anos, terras seriam restituídas, todos os escravos seriam libertos, devedores seriam perdoados, e a igualdade seria celebrada ao lado da liberdade:
"Declarareis santo o qüinquagésimo ano e proclamareis a libertação de todos os moradores da terra. Será para vós um jubileu: cada um de vós retornará a seu patrimônio, e cada um de vós voltará a seu clã." (Lv 26:10)
O Novo Testamento fecha a questão deixando bem claro que no cristianismo "não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." (Gl 3:28)
Deus estabeleceu a liberdade e a igualdade, o homem é que não consegue implementar isso. Até hoje.
O cristianismo bíblico genuíno foi o que impulsionou os grandes líderes dos principais movimentos abolicionistas. Homens como William Wilbeforce é que representam o cristianismo bíblico genuíno na questão da escravidão. Ao reduzir o cristianismo a jesuítas, violentos colonizadores movidos por ganância, a crítica anti-cristã utiliza a falácia do "espantalho": levantam um falso cristianismo e começam a criticá-lo. O cristianismo bíblico não deveria ser julgado pelos seus supostos seguidores mais incompetentes.
Sugiro o filme "Jornada pela Liberdade" (Amazing Grace), que conta a história de Wilbeforce e John Newton:
Por outro lado, o crítico anti-cristão se esquece que a teoria da evolução é que nos deixou como legado o darwinismo social, que combina muito bem com a escravidão: sobrevivência justifica a exploração social dos menos aptos.
Assim, da próxima vez que algum ateu-evolucionista se levantar com essa acusação, peça pra ele explicar qual é o problema com a escravidão, de acordo com a visão de mundo ateísta-evolucionista. O que impede a exploração de outros seres humanos na "doutrina" ateísta? E o que torna essa prática algo imoral, errado na cosmovisão dele? Pergunte e deixe-o se enrolar em suas próprias palavras. Ele não tem explicação pra isso dentro da cosmovisão dele, mas terá que tomar algo emprestado da sua: valores morais objetivos e valorização do ser humano como um ser especial.
Não deixe que os críticos o façam se sentir culpado por ser cristão. Sinta tristeza pelos erros dos cristãos nominais escravocratas, que simplesmente ignoraram o ensino bíblico por séculos. Mas sinta orgulho do que Jesus ensinou: somos iguais.
A história do hino Amazing Grace, contada e cantada ESPETACULARMENTE pelo pastor adventista Wintley Phipps, resume o sentimento cristão a esse repeito:
Concordo com sua visão de que os anti-religiosos deturpam a bíblia e alguns princípios cristãos para fortalecer seu ateísmo militante.
ResponderExcluirNo entanto, como ateu, vou responder sua pergunta. "O que impede a exploração de outros seres humanos na 'doutrina' ateísta?"...
Nada. Cada sociedade teve sua própria visão sobre o que é moral, e a visão cristã é apenas mais uma, não é universal nem objetiva.
Então o ateu é a favor de "vale-tudo" e "oba-oba"?
Não. Apesar de não haver uma moral objetiva, as convenções que regulam nossas relações (chamados princípios morais) são extremamente úteis para que vivamos uma vida digna. Não quero que ninguém utilize de violência comigo, e aceito não utilizar de violência contra ninguém, não porque seja intrínsecamente pecaminoso e serei punido por isso depois (no inferno); farei isso porque acho que é uma atitude que deveria ser tomada por todos para que possamos viver em harmonia. Simples assim. É moral e correto por que não provoca sofrimento desnecessário.
obs: Aliás, pra começar, ateísmo só diz respeito a deus, não a espiritualidade. Mas podemos substituir "doutrina ateísta" por "doutrina materialista" e responder sua pergunta da mesma forma.