segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Veja o seu Senhor, o Revolucionário!
Se Jesus "Skandalizou"...
"É alguém que tem apenas uma compreensão limitada dos princípios de retidão. Ele quer ser salvo e está disposto a fazer qualquer coisa que acredita ser-lhe exigido; mas devido a imaturidade de sua experiência cristã (cf Hb 5:11 a 6:2), e talvez também como resultado de sua educação anterior e de suas crenças, trata de garantir sua salvação por meio da observância de certas regras e prescrições que na realidade não são obrigatórias para ele. Dá muita importância a essas regras; as considera como absolutamente vigentes para poder alcançar a salvação, e está angustiado e perplexo quando vê que outros cristãos que conhece, especialmente os que parecem ter mais experiência, não compartilham seus pontos de vista."
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sequestraram o "argumento do escândalo"
O corpo de Cristo no Haiti
ver também "Adventistas: vítimas e heróis no Haiti"
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Para saber o que é fé use a Bíblia, não o dicionário
A fé não deve ser confundida com convicção racional. Em sentido bíblico, a fé não se baseia principalmente na razão (embora não seja irrazoável nem irracional!); nem se baseia nas emoções (embora as emoções tenham seu papel). A fé é uma certeza profundamente enraizada que afeta todo o ser. É um princípio que governa a vida. É o meio pelo qual alcançamos as promessas de um Deus que não podemos ver mas que sabemos existe e nos apoderamos delas.
Hebreus 11:1 fala da “certeza” de nossa fé. William G. Johnsson, estudioso do livro de Hebreus, sugere que a melhor tradução seria: “A fé é o título de posse do que esperamos, a certeza do que não vemos” (The Abundant Life Bible Amplifier: Hebrews), p. 204.
A fé é o princípio que orienta a vida do cristão. Orienta-nos como viver e como nos relacionar com Deus e com os outros. Por mais importante que seja a concordância intelectual com as doutrinas, a fé é muito mais que isto.
“‘Sem fé é impossível agradar a Deus’... Note que Hebreus não ensina que sem a fé é difícil agradar a Deus, ou que sem fé vai demorar muito para satisfazê-Lo. Ao contrário, indica que é impossível. Em resumo, a fé não tem substituto. Foi pela fé que os heróis de Deus viveram no passado, e é pela fé que Seu povo deve viver hoje” (George R. Knight, Exploring Hebrews: A Devotional Commentary, p. 198).
Você não precisa de fé para crer no que pode provar; você precisa de fé para crer no que não pode provar. É importante perceber que, apesar de toda evidência que temos para nossas crenças, sempre haverá coisas que não entendemos.
Jesus Cristo é o grande fundamento e fonte de nossa fé. Mas, embora o dom da fé seja um mistério, foram-nos dadas algumas ideias de como a fé é despertada e fortalecida. Nos tempos bíblicos, alguns homens e mulheres tiveram uma experiência súbita que deu início à jornada da fé. Talvez o exemplo mais evidente seja Paulo. Outros falam de um despertar muito mais gradual da guia de Deus em sua vida, que deu foco e direção à peregrinação de sua fé. Sem dúvida, a experiência é um componente essencial e poderoso da vida espiritual. Mas a fé também deve ter conteúdo, e a revelação fornecida nas Escrituras tem um papel importante em nos estabelecer na fé.
Fé é experiência. Está relacionada com a certeza e com a confiança. As Escrituras têm um papel importante para despertar, fortalecer e alimentar a fé. Mas a fé não é uma simples convicção; é um princípio que nos guia na vida diante de Deus e dos outros.
Que diferença isso pode fazer em sua vida? Experimente e veja por você mesmo.
Resumido pelo tão criticado (e ex-metrossexual) André Valadão: "Pela fé"
Ouça Naturally 7
A diferença é que esses caras sabem fazer bem...
Ouça Rochelle Hanson
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Compelle Intrare: a justificativa pseudo-cristã para a intolerância.
Esse texto é baseado em texto do livro “Discussões sobre fé e liberdade: defendendo o direito de professar, praticar e promover sua crença”, de John Graz, p. 25-26.
Leia também “Jesus não apóia intolerância religiosa”
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[1] Tertulio, Origenes, santo Cipriano e Lactancio se opuseram a usar a força contra os hereges. Ver Michelle-Marie Fayard, Sur l’usage de laforce pour la conversion des heretiques, Conscience et Liberte, vol. 13, 1977, p. 34-36.
[2] James Carroll, Constatine’s Sword: The Church and the Jews, (Boston and New York: Houghton Mifllin Company, 2001), p. 211.
[3]Ver The Expositor’s Bible Commentary, Frank E. Gaebelein, Editor geral, vol 8, p. 978. (Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publishing House, revisado em 1984).
[4]Em Lib. Arb. 3 18; 51-52
[5] Sermons (Sermones), 112.8, Gary Wills, Saint Augustine. (New York: Viking Press, 1999), p. 103.
[6] Ibid, p. 109.
[7] Em De Civit Dei, XXIII, p. 51.
Jesus não apóia intolerância religiosa
A liberdade religiosa é assim definida no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Toda pessoa tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela pratica, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em publico ou em particular”[1].
Jesus era a favor da liberdade de escolha. Para Ele, servir e adorar a Deus é uma questão de convicção e escolha. Ninguém, inclusive o próprio Jesus, estava isento de fazer escolhas. Ele foi tentado varias vezes, pelo diabo, no inicio de Seu ministério. Satanás propôs uma alternativa pela qual Jesus poderia ganhar o mundo e evitar a cruz (Mt 4:1-10). Resistir a tentação era uma escolha, mas Ele decidiu seguir ate o fim: “Contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Mc 14:32-41).
A liberdade de escolha esta no centro do relacionamento com Deus. O amor não pode existir sem a liberdade de escolha, e Deus ama suas criaturas.
Quando Jesus viajava nos arredores de Tiro, uma mulher grega lhe pediu que curasse sua filhinha. Jesus não curou a filha sob a condição de que a mãe se tornasse Sua seguidora. Ele viu o sofrimento de alguém que acreditava em Sua capacidade de curar, e isso foi suficiente (Mc 7:24-30).
Considere o modo como Ele falou com a mulher samaritana. Ele poderia ter debatido longamente com ela sobre quem tinha a religião certa (judeus ou samaritanos). Ela abriu o debate e O desafiou, mas Ele lhe trouxe as boas novas sem coagi-la ou perturba-la. Ele respeitou a opinião da mulher e compartilhou Sua mensagem com ela (Jo 4:7-42).
Alguns dias antes de sua prisão em Jerusalém, Jesus viajou pelo território dos samaritanos. Enviou seus discípulos a um vilarejo para encontrar lugar onde pudessem descansar, mas os samaritanos se recusaram a oferecer-lhes hospitalidade. Esse episodio é interessante, pois Tiago e João ficaram tão furiosos, que quiseram orar para que Deus destruísse o vilarejo.
Isso é exatamente o que o fanatismo religioso tem feito por séculos e ainda faz hoje. Ele tenta destruir aqueles que são diferentes e se recusa a aceita-los. Jesus repreendeu-os:
“Vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são” (Lc 9:51-56). A intolerância religiosa e a violência não fazem parte do ensino de Jesus. Se as pessoas não aceitam a mensagem de Jesus, seus discípulos devem seguir o Seu conselho: “Se alguém não os receber nem ouvir suas palavras, sacudam a poeira dos pés quando saírem daquela casa ou cidade” (Mt 10:14).
Lucas conclui a historia com: “e foram para outro povoado”. Isso é tudo. Sem necessidade de maldições e ameaças. Eles fizeram sua escolha e Jesus a respeitou. Foram para outro vilarejo onde as pessoas o receberam alegremente. [2] Essa atitude devia ter deixado claro para todos os que alegam ser cristãos que devem rejeitar o uso da força e da violência em sua missão.
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[1] Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
[2] A historia dos dez leprosos é um bom exemplo. Jesus curou todos os dez, mas apenas um voltou e glorificou a Deus. Jesus não usou Sua cura para obriga-lo a segui-lo (Lc 17:12)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Antitrinitarianos querem reescrever nossa história
Na comunidade Jovens Adventistas no Orkut sempre recebemos a visita de algumas pessoas que não acreditam na doutrina bíblica da Trindade. Um argumento muito usado por elas é "os pioneiros adventistas não acreditavam na Trindade, inclusive Ellen White".
Para você que já está cansado de procurar textos antigos que desmascarem essa distorção histórica, destaco aqui alguns parágrafos de Ellen White sobre o assunto. Repare nas datas e nas re-publicações dos textos (o que já refuta as acusações de adulterações dos escritos).
A DIVINDADE EM TRÊS PESSOAS
# “A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-se a si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção.”(Australasian) Union Conference Record, April 1, 1901; repetido por ela em The Second Tithe (1901), p. 5; The Needs of the Cause in Australasia, July 4,1903 e The Review and Herald, May 2, 1912.
A PLENA DIVINDADE DE JESUS
A PERSONALIDADE DIVINA DO ESPÍRITO SANTO