O Programa do Jô recebeu o dr. Rodrigo Silva, doutor em teologia, especialista em arqueologia bíblica e curador-adjunto do Museu de Arqueologia Bíblica Paulo Bork, no Centro Universitário Adventista de São Paulo.
Apesar do apresentador Jô Soares tentar questionar alguns pontos do cristianismo, o dr. Rodrigo Silva respondeu com maestria e brilhantismo.
Ao final, uma brilhante defesa da racionalidade do cristianismo.
Vale muito a pena assistir a entrevista!
Parte 1
Parte 2
Parte 3
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Se algum dia voce conhecer os Islã a sério, voce mudará de idéia, mas nõ me peça arrogantemente para te ensinar.
ResponderExcluirMudarei de que idéia?
ResponderExcluirDa idéia de que o Fluminense será campeão?
Da idéia de que o comunismo é um idiotice?
Ou da idéia recém-formada que um anônimo tonto visitou meu blog?
Do que vc está falando?
Vanessa:
ResponderExcluirEste argumento de que as testemunhas estavam dizendo a verdade porque não ganhariam nada com isto é um argumento velho e inválido:
1 - Mesmo que o messias tivesse aparecido para elas, elas poderiam mentir dizendo que ele não pareceu, a fim de salvar suas vidas, ou seja, uma pessoa morrer para manter uma posição, é mais prova de fanatismo do que de veracidade.
2 - O messias pararece em várias igrejas evangélicas, logo s[o por isto, nos moldes crentes, ele já até retornou.
3 - Morrer por alguma coisa, significa que o Islã está é mais provado ainda.
O argumento não é bem esse q vc escreveu.
ResponderExcluirClaro q pessoas morrem por crenças q julgamos falsas sob a luz do cristianismo.
No entanto, para tais pessoas, a crença é verdadeira. Elas acham q morrerão por uma "verdade". Esse é o ponto: dificilmente um grupo estaria disposto a sofrer e morrer pelo q sabem ser uma mentira.
Os discípulos não inventaram uma mentira a respeito da ressurreição. Eles acreditavam sinceramente nesse fato.
O q vc chama de "velho e inválido argumento" não comprova a veracidade da ressurreição, mas é uma evidência de que os discípulos não inventaram uma mentira para depois morrer por ela.
Além disso, esse é apenas um dos argumentos que, somados, elevam o peso da evidência em favor da ressurreição.
Vanessa Meira:
ResponderExcluir"O argumento não é bem esse q vc escreveu.
Claro q pessoas morrem por crenças q julgamos falsas sob a luz do cristianismo."
Muitas morrem por crenças que ELAS julgam verdadeiras, independente de qual outra luz estará.
"No entanto, para tais pessoas, a crença é verdadeira. Elas acham q morrerão por uma "verdade". Esse é o ponto: dificilmente um grupo estaria disposto a sofrer e morrer pelo q sabem ser uma mentira."
Até agora nada de diferencial em relação ao Islã.
"Os discípulos não inventaram uma mentira a respeito da ressurreição. Eles acreditavam sinceramente nesse fato."
Assim como os crentes hoje garantem que o messias aparece para elas nas igrejas, eu fui lá e não vi nada.
"O q vc chama de "velho e inválido argumento" não comprova a veracidade da ressurreição, mas é uma evidência de que os discípulos não inventaram uma mentira para depois morrer por ela."
Galileu acreditava nos seus estudos e não morreu por eles, ou seja, morrer por uma coisa, está mais para provar fanatismo do que veracidade.
Sem contar que O Novo Testamento foi escrito décadas após, e se uma discussão numa esquina vira um tiro de 12 no outro lado da cidade, da forma que a cada pessoa que conta aumenta um pouquinho,
em décadas uma visão destas que acontecem nas igrejas evangélicas vira uma ressurreição, ou melhor, um retorno do messias e isto só não acontece hoje devido à escola que não deixa.
"Além disso, esse é apenas um dos argumentos que, somados, elevam o peso da evidência em favor da ressurreição."
1 - Ressurreição não prova filiação.
2 - O valor de uma prova testemunhal é medido também pelo seu grau de imparcialidade, um exemplo disto nos dias de hoje é que seu valor como testemunha a favor de seu pai, num processo judicial é bem baixo.
3 - Fundamentar a ressurreição com testemunhos de seus seguidores fanáticos, daria até pra ficar cientificamente provado que o messias realmente aparece nas igrejas evangélicas.
Suas testemunhas (apóstolos) em termos de valor probatório não prestam para o caso.
"Muitas morrem por crenças que ELAS julgam verdadeiras, independente de qual outra luz estará"
ResponderExcluirE foi exatamente isso que eu disse.
Mas acho que vc não entendeu ainda: o argumento refere-se ao testemunho dos discípulos. Eles viram e testemunharam disso.
Eles não ouviram falar (como eu, o muçulmano, e vc hoje), mas foram testemunhas, viram Cristo depois do sepultamento.
Repetindo: a discussão é se eles inventaram a ressurreição de Cristo. E o ponto é: dificilmente inventariam uma mentira e depois morreriam por ela.
Vanessa Meira:
ResponderExcluirO que eu disse é que eles (em tese) testemunharam da forma que crentes testemunham os messias aparecendo hoje nas igrejas evangélicas e o resto foi o povo que aumentou.
Que 'messias' estão aparecendo hoje nas igrejas evangélicas?
ResponderExcluirA comparação é válida?
Jesus foi visto por centenas de pessoas, individualmente e em grupo, falaram com ele, tocaram nele, ele comeu com eles, etc.
Os discípulos não tiveram uma visão.
Vanessa Meira:
ResponderExcluirOs discílpulos podem ter tido foi uma visão, e o resto que voce disse foi aumento do povo, evidência disto é que o Judaísmo não aceitou o 'messias'.
É notório que o ser humano ao passar uma informação, ele quer que esta informação cause impacto em quem a recebe.
É por isto que um tapa vira um soco dias depois, e uma visão vira uma ressurreição décadas depois, ainda mais décadas, é muito tempo.
Impossível terem tido uma visão.
ResponderExcluirJesus comeu com eles, conversou com eles, foi tocado por eles.
Centenas de pessoas viram Jesus Cristo (não um fantasma), falaram com ele e o tocaram.
Isso não aconteceu uma vez só. Há o testemunho de vários encontros em dias diferentes.
A teoria "tiveram uma visão" não é boa.
(João teve uma visão de Cristo, mas ele deixa isso bem claro no Apocalipse).
Vanessa Meira:
ResponderExcluir(João teve uma visão de Cristo, mas ele deixa isso bem claro no Apocalipse).
Foi João quem escreveu Apocalipse?
Sim.
ResponderExcluirVanessa Meira:
ResponderExcluirE como é a letra dele?
Não existe nenhuma escrita de algum apóstolo que ficou para comprovar. O que se tem hoje foi escrito de 30 a 50 anos após os supostos acontecimentos, com todos os aumentos que o povo coloca em cima de qualquer história.
Não creio que esse seja um argumento inteligente.
ResponderExcluirAplique esse critério à toda história e lance tudo num poço de ceticismo.
Pronto: já não deves acreditar em nenhum evento, personagem ou documento histórico. Pelo menos em boa parte deles.
Crítica textual é assunto sério, e o teu argumento "como é a letra dele?" não impossibilita o estudo de manuscritos e documentos de cuja autoria ninguém questiona.
A história da ressurreição é bem documentada.
Pr. Isaac Malheiros Meira:
ResponderExcluir"Aplique esse critério à toda história e lance tudo num poço de ceticismo."
Em termos de história envolvendo séculos e séculos e séculos.., pode-se depreender de alguns princípios:
1 - A regra é a incerteza, podendo chegar a uma probabilidade maior desde que haja provas robustas, e prova testemunhal passa longe disto, quanto mais viciadas pela parcialidade, aí que não passa nem pelo teste de formalidade.
2 - Quanto mais extraordinariamente for o fato (ressurreição) maior a exigência de provas.
"Pronto: já não deves acreditar em nenhum evento, personagem ou documento histórico. Pelo menos em boa parte deles."
Se alguém disser que Tiradentes existiu, não será tão exigente em termos de provas, quanto alguém dizer que Tiradentes deu uma volta de espaçonave alienígena, ou seja, ele pode até ter passeado com ETS, mas isto entrar para a história, já é outra questão.
"Crítica textual é assunto sério, e o teu argumento "como é a letra dele?" não impossibilita o estudo de manuscritos e documentos de cuja autoria ninguém questiona."
Ninguém questiona e aí da igreja. Se alguém da época escreveu, não ficou para que possamos concluir. Tudo foi escrito décadas após por outras pessoas.
"A história da ressurreição é bem documentada."
Assim voce faz transparecer que todo mundo que é religioso é enganado. Não faça isto com sua gente, creia com o coração e desista de dizer mentiras.
O problema do "Anonimo" não são provas. São pressupostos.
ResponderExcluirPra ele, um milagre jamais pode acontecer porque, pra ele, Deus não existe.
Logo, ele já analisa a ressurreição com o pressuposto na cabeça de que "é impossível isso ter acontecido". Com isso na cabeça, você pode até mostrar uma foto do ocorrido que ele não acreditará. Sua regra não é a incerteza. Sua regra é "é impossível que isso tenha ocorrido".
Pressuposto furado sempre te dará conclusões erradas. Se Deus existe, logo milagres podem ocorrer. Se milagres podem ocorrer, a ressurreição de Jesus não é impossível.
"Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?" Atos 26:8
A questão NÃO É intelectual, é de vontade. Ele NÃO QUER crer, nem com provas irrefutáveis. Uma pessoa realmente neutra, NO MINIMO, se dobraria diante das provas irrefutaveis, e mesmo que não acreditasse em Jesus, teria que reconhecer que Ele ressuscitou.
Neto:
ResponderExcluir"O problema do "Anonimo" não são provas. São pressupostos.
Pra ele, um milagre jamais pode acontecer porque, pra ele, Deus não existe."
Eu não sou ateu.
"Logo, ele já analisa a ressurreição com o pressuposto na cabeça de que "é impossível isso ter acontecido". Com isso na cabeça, você pode até mostrar uma foto do ocorrido que ele não acreditará."
1 - Não duvido que tenha acontecido a ressurreição.
2 - Só não acredito que haja provas suficientes para crer que ela tenha acontecido.
"Sua regra não é a incerteza. Sua regra é "é impossível que isso tenha ocorrido".
Não duvido nem que uma fada possa existir (se acha que estou bricando, tente provar para voce mesmo que fada não existe. Ou seja, crer numa inexistência absoluta, é uma crença acientífica).
"Se Deus existe, logo milagres podem ocorrer. Se milagres podem ocorrer, a ressurreição de Jesus não é impossível."
Não é impossível, só não é de probabilidade determinável pela pelo empirismo.
"A questão NÃO É intelectual, é de vontade. Ele NÃO QUER crer, nem com provas irrefutáveis."
Se houver provas irrefutáveis, me apresente por favor.
"Uma pessoa realmente neutra, NO MINIMO, se dobraria diante das provas irrefutaveis, e mesmo que não acreditasse em Jesus, teria que reconhecer que Ele ressuscitou."
Apesar de que ressurreição não provar filiação, vou te dar um crétido se voce postar as tais provas irrefutáveis.
Anônimo, provas irrefutáveis sobre a ressurreição de Cristo, de milagres, de deus, do diabo, de fadas, não existem. São meras questões de fé.
ResponderExcluirA história da ressureição não é bem documentada não. Sequer se sabe se houve de fato a pessoa de Jesus.
Há muitas evidências contra e a favor desse suposto fato. Cogita-se mesmo que a figura se trate de uma união de diversas figuras de seu tempo fundidas em uma só pessoa.
Cristãos se apóiam em Flavio Josefo, mas, ao que parece, o trecho em que fala de Jesus é falso. Em sendo Josefo judeu, jamais diria que Jesus era o messias, além da descontinuidade que há antes e depois dessa fala.
Supondo que a personagem tenha existido, ninguém viu a ressurreição de fato. Somente viram Jesus já de pé. Sequer se sabe se ele realmente desceu morto da cruz, morte que levava dias para ocorrer e ele ficou apenas 3 horas.
Não houve ossos quebrados o que era prática romana, por que com ele seria diferente? Por que drenar o pulmão dele com uma lança (mesmo com líquido pulmonar, o cara ainda dura dias na cruz).
Por que a escolha entre 2 prisioneiros (Jesus e Barrabás) se na verdade eram 4 (os outros 2 que foram crucificados com Jesus)?
O que é mais plausível é que compraram a vida dele. Ele sarou de seus ferimentos (babosa e mirra são poderosos antibióticos, anti-inflamatórios e cicatrizantes) e foi embora de sua região. Teve uma vida pacata em algum lugar no oriente (provavelmente Persia, fora do domínio romano).
Em resumo, toda esta história foi criada por Paulo e por cristãos posteriores aos apóstolos, (estes não escreveram 1 linha de nada).
Logo, evangelhos são como gibis de super-heróis: Nova Iorque e Toqio existem, mas o homem aranha, a mulher maravilha o hulk o super-man, o godzila não.
O Cético
No mais, acredito que toda essa história de ressurreição foi inventada algum tempo depois, quando os primeiros cristãos começaram a escrever os evangelhos se passando pelos apóstolos. E, mais tarde, tudo isso foi endossado por Paulo de Tarso, quem deu um excelente tratamento retórico a questão e a fez sobreviver até os dias de hoje.
ResponderExcluirEm suma, o cristianismo é a maior e a mais duradoura mentira da história.
Querido Cético, vc escreveu:
ResponderExcluir"Sequer se sabe se houve de fato a pessoa de Jesus"
Quase parei de ler aqui...
Cristo e a sua crucifixão são tão "históricos" quanto outros tantos personagens e eventos considerados indubitavelmente históricos.
Essa suspeita já foi superada há muito, só subsiste por teimosia.
Os cristãos não se baseiam apenas em Josefo, e a sua acusação de falsidade textual é respondida no próprio vídeo. Dê uma olhada.
Existem muitas respostas acadêmicas às suas acusações (q são populares, mas um tanto ingênuas, do tipo "superinteressante").
Procure os argumentos de Gary Habermas, Norman Geisler e Frank Turek, W. Lane Craig, do próprio Dr. Rpodrigo Silva, e uma infinidade de obras sérias e bem documentadas já disponíveis em português.
Existe vida inteligente além de Dominic Crossan...
"Procure os argumentos de Gary Habermas, Norman Geisler e Frank Turek, W. Lane Craig, do próprio Dr. Rpodrigo Silva, e uma infinidade de obras sérias e bem documentadas já disponíveis em português."
ResponderExcluirArgumentos, não são nada. Onde estão as evidências concretas da existência de Jesus?
Quanto a explicação de Rodrigo, não procede, pois Josefo jamais chamaria Jesus de "cristo", uma vez que era judeu e estes não consideravam Jesus salvador de nada.
Invocar Lane Craig... me poupe!!!
Há argumentos contra e a favor da existência de Jesus, mas nada que confirme ou desconfirme que ele existiu.
Aqui mesmo tem um mote deles e com as devidas referências.
http://en.wikipedia.org/wiki/Josephus_on_Jesus#Arguments_against_authenticity
Ou seja, não dá para saber. é como perguntas se o limpador de latrinas do castelo de Vlad existiu e se deixou família.