terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Garlock e a tricotomia-dualista na música

Você já ouviu (ou leu) que, na música, a melodia afeta o espírito, a harmonia afeta a mente, e o ritmo afeta o corpo? Eu já. Várias vezes. E fui atrás da fonte de tão maravilhosa informação. Encontrei algumas, mas a mais proeminente foi Frank Garlock (coincidentemente, perdoem-me os fãs dele, mais uma das fontes de Bacchiocchi).

Frank Garlock é um autor de livros e palestrante conhecido nos Estados Unidos por combater fervorosamente a música cristã contemporânea. Numa análise parcial de seus vídeos e do livro “Music in the balance” não encontramos nada novo. Ele repete conceitos que escritores como Bob Larson, David Noebel e o próprio Garlock já vinham insistentemente escrevendo desde os anos 60.
Mas em Garlock encontramos um conceito que tem se alastrado na música adventista: a tricotomia. [1]

O conceito tricotômico na música
Em seus livros, Garlock sustenta a idéia de que a natureza triúna da música (melodia, harmonia e ritmo) corresponde à natureza do homem (espírito, alma ou mente, e corpo). Para ele, nossa natureza básica é o corpo, que é afetada pela qualidade básica da música: o ritmo. A harmonia afeta a nossa mente. E a parte mais nobre da música, a melodia, afeta o nosso espírito. [2]

Essa analogia é usada para condenar certos tipos de músicas rítmicas, já que o ritmo alimentaria a natureza carnal. O problema é que não há apoio bíblico para essa analogia. Ela parece fazer sentido e soa bem “espiritual”, mas, como veremos, flerta com a heresia gnóstica e não tem nenhuma credencial bíblica.

Nós adventistas não cremos na tricotomia. A nossa visão bíblica sobre o homem é monista (ou holística, integral), na qual o ser humano é uma unidade indivisível. Mas, esquecendo-se disso, Bacchiocchi repete o conceito de Garlock assim:

“Em seu livro Music in the Balance, Frank Garlock e Kurt Woetzel apresentam um conceito que era novo para mim, mas que achei ser digno de consideração. Eles explicam graficamente que:

MELODIA responde ao ESPÍRITO
HARMONIA responde à MENTE
RITMO responde ao CORPO” [3]

Em seus livros, sermões e palestras em vídeo, Garlock usa a palavra “mente” e a palavra “alma” relacionadas à harmonia. Na sua analogia, alma e mente parecem representar a mesma coisa.[4] Certamente o significado de "espírito, mente/alma e corpo" para Garlock não é o mesmo sentido para Bacchiocchi. Pelo menos não deveria ser.

Bacchiocchi completa: “A característica que define a boa música é um equilíbrio entre seus três elementos básicos: melodia, harmonia e ritmo.”[5] Mas logo após defender esse “equilíbrio”, ele se contradiz colocando os elementos da tricotomia numa escala de prioridades, como veremos a seguir.

O dualismo na música
Simplificando, o dualismo é uma idéia pagã e antibíblica que vê a natureza humana como material e espiritual. O material é o corpo, temporário, essencialmente mau. O espiritual é a alma ou a mente, que é eterna e boa.[6]

Veja a escala de importância na visão tricotômica do ser humano de Garlock:

1. Espírito – a parte mais importante do homem.
2 – Alma/Mente – a próxima em importância
3. Corpo – o menos importante[7]

Isso é um flerte com o dualismo: o corpo é “menos” e o espírito é “mais”.
E Bacchiocchi vai atrás de Garlock nessa idéia: “a ordem das prioridades da vida cristã com o espiritual em primeiro lugar, o mental em segundo e o físico em terceiro, deveria ser refletida na própria música.(...) A ordem apropriada entre os aspectos espirituais, mentais e físicos de nossa vida cristã deveria refletir-se na música cristã.”[8]

Eu até entendo o que ele quer dizer, mas a sua justificativa é inacreditável:

“A parte da música à qual o espírito responde é a melodia. Isto é sugerido por Efésios 5:18-19, onde Paulo admoesta os crentes: “mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando”.[9]

Não entendi. Esse texto não diz que a melodia é a parte da música que afeta o espírito. Talvez ele esteja sendo influenciado por Garlock, que prefere a tradução da King James, onde o grego ‘psallo’ é traduzido “fazendo melodias”. Mas a Bíblia relaciona 'psallo' à mente também (1 Co 14:15). E não há porque preferir a tradução “fazendo melodia” em Ef 5:19.

Sobre ‘psallo’ em Ef 5:19, o Comentário Bíblico Adventista diz: “'tocar um instrumento', 'cantar hinos'. Esta palavra pode, portanto, referir-se à música instrumental ou ao canto em geral. Como já se falou de “cânticos”, alguns pensam que psallo se refere ao primeiro; mas outros sustentam que no NT esta palavra significa apenas ‘cantar’.”

Além disso, o conceito é musicalmente falho: fazer melodia requer ritmo.

E ele continua:
“A parte da música à qual nossa mente responde é a harmonia. Isto acontece porque a harmonia é a parte intelectual da música. Praticamente qualquer pessoa pode produzir uma melodia, mas é necessário um extenso treinamento musical para escrever e compreender os vários acordes (partes). Uma harmonia que soe bem só pode ser arranjada por um músico treinado. A harmonia, como a palavra sugere, harmoniza a melodia e o ritmo.[10]

Aqui não há citação bíblica, mas em Garlock nós encontramos o texto de 2 Co 10:5 que também não diz que a harmonia é a parte de música que afeta a mente. São afirmações soltas, que surgem ‘ex-nihilo’, sem fundamentação bíblica alguma!

E aqui também há uma falha musical: existem ritmos complexos e melodias que requerem intenso treinamento musical, assim como existem harmonias simplórias. Existem pessoas que conseguem fazer harmonia mas não conseguem reproduzir um ditado rítmico intrincado. A coisa não é “preto-no-branco” como querem Garlock e Bacchiocchi.

E finalmente, o ritmo:
“A parte da música à qual o corpo responde é o ritmo. A palavra ritmo deriva da palavra grega reo, que quer dizer “fluir” ou “pulsar” (João 7:38). O ritmo é o pulso da música, que encontra uma correspondência analógica com o pulso cardíaco.”[11]

O nosso corpo responde a muitos outros elementos musicais. O próprio Bacchiocchi cita vários exemplos de uso da música em terapias, anestesia e tratamentos em geral. Certamente isso tudo não acontece só com ritmo, mas com a música como um todo.

E fechando o raciocínio, novamente aparece a escala de prioridades de Garlock: “O cristão com uma ordem e equilíbrio escriturísticos em sua vida enfatiza em primeiro lugar o espiritual (Mateus 6:33), o intelectual ou emocional em segundo (II Coríntios. 10:5) e por último o físico (Romanos 13:14).”[12]

Nós adventistas cremos numa visão holística (ou monista) do ser humano. Ensinamos uma reforma de saúde justamente por crermos que cuidar do corpo à luz da Palavra também é “buscar primeiro o reino de Deus” (Mt 6:33). O corpo físico, na teologia adventista, tem muita importância, pois o ser humano é uma unidade indivisível. Há aqui uma confusão de termos. Os aspectos espirituais tem sim precedência sobre os terrenos, temporais. Mas o nosso corpo não deve ser classificado nessa sub-categoria, “menos”, desprezível.

Se Bacchiocchi não queria defender o dualismo para combater o ritmo, ele foi, no mínimo, confuso. E para refutar Bacchiocchi, ninguém melhor que... ele mesmo.

Bacchiocchi contra Bacchiocchi
Como aconteceu no caso do Salmo 150 , aqui também existe um caso de “hermenêutica por conveniência”. Bacchiocchi apresentou essa visão tricotômica/dualista do ser humano em “O cristão e a música rock”, mas estranhamente ele não defende essa visão do ser humano em sua excelente obra “Imortalidade ou ressurreição”. Veja:

“Tanto o corpo quanto a alma, a carne e o espírito são uma unidade indivisível”[13]
“A ênfase bíblica é sobre a unidade do corpo, alma e espírito, cada um sendo parte de um organismo indivisível”.[14]
“... o ato de criação material deste mundo, inclusive a do corpo humano, é ‘muito bom’ (Gn 1:31). Não há dualismo nem contradição entre o material e o espiritual, o corpo e a alma, a carne e o espírito, porque fazem todos parte da boa criação de Deus”.[15]

Essa sim é a visão adventista. Bacchiocchi denuncia: “... o ponto de vista dualístico clássico tem fomentado o cultivo da alma à parte do corpo...”[16]. E descreve a dedicação primária à vida contemplativa (vida espiritual) e o desligamento da vida secular como algo contrário à perspectiva bíblica, um dos resultados do dualismo.[17]

Uau! Que mudança de opinião! Nem parece o mesmo escritor... em qual dos dois autores devemos acreditar? Se somos unidade indivisível, não faz sentido a teoria tricotômica/dualista, pois somos afetados igualmente.

Ao defender o conceito holístico-bíblico da natureza humana, Bacchiocchi nos desafia a “considerar positivamente tanto os aspectos físicos quanto espirituais da existência”, pois “a maneira como tratamos nosso corpo reflete a condição espiritual de nossas almas”, e “a poluição física é também uma poluição espiritual.”[18] Corretamente, ele diz que “um bom programa de educação física deve ser considerado tão importante quanto os programas acadêmicos e religioso”.[19]

Ellen White concorda com essa segunda visão de Bacchiocchi, ao defender o “desenvolvimento harmônico de todas as faculdades”[20], e ao descrever a educação como “desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais”[21]. Isso claramente contradiz a ordem das prioridades cristãs de Bacchiocchi em sua obra sobre música: “espiritual em primeiro lugar, o mental em segundo e o físico em terceiro”. Na vida do cristão tudo está relacionado ao que chamamos de “espiritual”.[22]

O físico não é mau
Referindo-se ao corpo, Garlock diz que “o ritmo… alimenta a satisfação própria, a parte egoísta do homem”[23]. Além de ser uma afirmação solta, sem fundamentação, ela traz uma idéia dualista, mais influenciada pelo gnosticismo (o mal reside no físico) que pelo cristianismo bíblico.

E ao afirmar que o ritmo é o que causa respostas físicas, Garlock diz uma verdade parcial: outros aspectos da música também provocam reações físicas.

Além disso, a Bíblia não sugere que reações corporais sejam inerentemente erradas na adoração. De fato, a Bíblia relata positivamente as posturas, gestos e movimentos corporais da adoração hebraica (prostrar-se com o rosto em terra, ajoelhar-se, levantar as mãos, danças, etc). Obviamente há aqui questões culturais envolvidas.

Ao abordar ritmos que ele mesmo aprova, Garlock diz “não há nada errado com a música que tem um efeito físico...”, ao falar dos efeitos da marcha. Isso é um exemplo dessa argumentação inconsistente, incoerente, que afirma uma coisa aqui e então afirma o contrário algumas páginas depois.

Contrariando o seu mentor, Bacchiocchi afirma em “Imortalidade e ressurreição” que o “corpo físico não é mau”[24] e que “o Antigo Testamento não distingue entre os órgãos físicos e espirituais.”[25] Um mesmo autor, duas obras, dois pensamentos conflitantes.

O dualismo de Daniel Spencer
Esse argumento dualístico encontrou eco na igreja adventista em vários artigos e palestras. Ele está presente também na palestra sobre música da série “A Guerra dos sentidos”, de Daniel Spencer.

Spencer admite que usou Garlock como uma das fontes para as suas palestras (clique na imagem ao lado) e vai um passo além do raciocínio de Bacchiocchi e diz:

“Eu estou lhe apresentado aqui um critério: Nós somos espírito, mente e corpo; a música é melodia, harmonia e ritmo. A melodia é o que estimula nossa parte espiritual, ela deve dominar...”

“O ritmo deve ser suprimido, pq ‘Deus é espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade’; ou seja, tudo no lóbulo frontal, e não na carne, que combate contra o espírito”. Para ouvir, clique abaixo:


Essa é basicamente uma antiga heresia gnóstica dualista. Note que Spencer diz que somos espírito, mente e corpo, que Deus é espírito e é com essa ferramenta que devemos adorá-lO, e não na carne (corpo) - a qual “combate contra o espírito.”

Para os gnósticos e muitos filósofos gregos pagãos dualistas, o espírito é bom e vive aprisionado pelo corpo, que é mau. “No dualismo platônico, a matéria é a fonte e origem do mal”[26], diz o próprio Bacchiocchi. E completa: “A identificação do mal com a matéria tem levado a uma visão pessimista do corpo e da existência física. É lamentável que esse ponto de vista pessimista do corpo tenha influenciado tão fortemente o pensamento e prática cristãos”[27].

Ao fazer coro a Garlock e Bacchiocchi, e relacionar a carne pecaminosa ao corpo, Spencer está dizendo que o corpo deve ser suprimido, pois milita contra o mundo espiritual. Isso soa como cristianismo monástico, medieval.

Porém, na Bíblia, essa carne que milita contra o espírito não é o mesmo que corpo literal, matéria. A “natureza carnal” não é constituída de células em si, mas de tendências pecaminosas. A solução para o pecado não é uma vacina. O mundo físico não é mau, como diziam os gnósticos, pois Deus também o criou, criou tanto nosso espírito quanto nosso corpo e a ambos chamou de bons.

Em versos como esse, a Bíblia apresenta a “carne” como sinônimo de “natureza carnal”, pecaminosa, e não como sinônimo de corpo literal, parte física, como colocou Spencer.

Logo, essa tricotomia humana e divina mostra-se sem aplicação ao que ele quer expor. Ele pretende usar o critério escriturístico, mas o faz distorcendo as Escrituras para que se adequem aos seus critérios.

Utilizando o conceito tricotômico racionalmente
Garlock e Bacchiocchi ensinam que “a característica que define a boa música é um equilíbrio entre seus três elementos básicos: melodia, harmonia e ritmo.” Ou seja, se alguém fizer o solo de um hino a cappella, isso não resultará em “boa música” por faltar a harmonia. Aqui está o problema: a Bíblia diz que os levitas cantavam em “uníssono” (2 Cr 5:13)[28]. Resultado: na avaliação de Bacchiocchi, a música dos levitas não era “boa música” por ser desequilibrada. Um absurdo com o qual nem ele concordaria.

E há erros lógicos nesse conceito. Após dizer que a boa música é a que traz um equilíbrio entre melodia, harmonia e ritmo, Bacchiocchi parte para a acusação: “A música rock inverte esta ordem, fazendo do ritmo o elemento dominante, depois a harmonia e por último a melodia.” O erro está em: se são “equilibrados”, esses elementos estão em pé de igualdade e não existe “ordem” que possa ser invertida.

Ao descrever a dança de Davi no segundo transporte da Arca da Aliança, Ellen White diz que ele acompanhava "em sua alegria o ritmo do cântico" (Patriarcas e Profetas, p. 706). Assim, pelo critério triconômico, essa música rítmica provavelmente era desquilibrada, ruim, carnal. No entanto, Bacchiocchi ensina que isso aconteceu depois de uma suposta reforma musical divinamente inspirada que teria banido os tambores, a dança e modificado a música sacra! É contraditório.

A posição adventista

O ‘Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia’, no capítulo “A doutrina do homem”, após descrever o dualismo, alerta que “alguns dividem a natureza humana em três: corpo, alma e espírito. Para os nossos objetivos, ambas as posturas podem ser abrangidas pelo dualismo.”[29]

E logo após, o ‘Tratado de Teologia’ expõe a visão biblicamente correta: o monismo bíblico, o ser humano como uma unidade, onde “todas as expressões da vida interior dependem de toda a natureza humana”[30].

Dividir a natureza humana em “corpo, alma e espírito” e apresentar o corpo como a parte de “menos importância”, como faz Garlock, e parte a ser “suprimida” como faz Spencer é algo próximo demais do dualismo. Ninguém pode apresentar essas teorias ao nosso povo como se isso fosse “adventismo”, pois não é.

Conclusão
Garlock tem uma visão dualística/tricotômica do ser humano (espírito, alma/mente e corpo). Os adventistas não crêem nisso. Arbitrariamente, Garlock relaciona essa visão com 3 elementos da música (melodia, harmonia e ritmo) e ensina que devemos supervalorizar a melodia e desvalorizar o ritmo. Não há nada na Bíblia que apóie essa idéia.

Mas Bacchiocchi e outros (como Daniel Spencer) lançam mão da idéia de Garlock e a utilizam sem grandes alterações. E alguns adventistas não vêem problema algum e acham linda a teoria dualística/tricotômica de Garlock.

Faça a sua conclusão leitor.

Infelizmente, a discussão sobre música e adoração na igreja adventista ainda acontece na periferia intelectual e teológica. É uma discussão marginal na “terra-de-ninguém”, onde vale tudo: argumentação ilógica, teorias infundadas, heresias misturadas com verdades, citações de lunáticos e místicos em geral, etc. Me parece que só não vale uma coisa: usar as boas e conhecidas regras raciocínio e interpretação bíblica.


por Vanessa Meira e Vanedja Cândido Barbosa


________________________________________
[1] Frank Garlock e Kurt Woetzel, Music in the Balance, p. 57.
[2] Existem vários autores que fazem essa relação sem fundamento. Procurando a fonte de tal informação encontrei o educador musical Edgar Willems, que é citado por alguns desses autores. No entanto, há uma diferença no conceito de Willems: a melodia afetaria o aspecto emocional, não o espiritual. O conceito de Willems é:
Ritmo - vida fisiológica (viver)
Melodia - vida afetiva (sentir)
Harmonia - vida mental (pensar)
[3] Samuele Bacchiocchi, O cristão e a música rock, 150.
[4] Você pode assistir uma palestra com esses conceitos de Garlock on-line aqui: http://www.youtube.com/watch?v=hSGx95YsZEk .
[5] Samuele Bacchiocchi, Imortalidade ou ressurreição, p.10.
[6] Samuele Bacchiocchi, O cristão e a música rock, 129.
[7] Notas do seminário “Symphony of Life”, de Frank Garlock, disponível em http://bayareabaptistchurch.org/index.php?option=com_content&view=article&id=61&Itemid=118 e http://webspace.webring.com/people/ed/davidpwil/SOL3.html
[8] O cristão e a música rock, p. 151 e 152.
[9] Idem, p. 150.
[10] Ibid.
[11] Ibid.
[12] Idem, p. 151.
[13] Imortalidade ou ressurreição, p. 1, 21.
[14] Idem, p. 10.
[15] Ibid.
[16] Idem, p. 18.
[17] Idem, p. 18 e 19.
[18] Idem, p. 21.
[19] Idem, p. 22.
[20] Ellen White, Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 296.
[21] Ellen White, Educação, p. 13.
[22] A questão é mais profunda e não abordaremos tudo aqui. Mas bastaria, por exemplo, citar Ellen White dizendo que “com a mente servimos ao Senhor” (Temperança, p. 14) para refutar de forma diferente essa escala de prioridades de Garlock. Para uma interessante visão adventista da “espiritualidade”: http://espiritualidade.numci.org/a-nova-espiritualidade-e-espiritualidade-adventista/
[23] Music in the Balance, p. 33.
[24] O cristão e a música rock, p. 49.
[25] Idem, p. 28.
[26] Idem, p. 49.
[27] Idem, p. 49.
[28] http://www.musicaeadoracao.com.br/livros/tensao/2_cap2.htm
[29] Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 239.
[30] Ibid.

3 comentários:

  1. Que ótimo artigo!! Fico feliz por perceber que no meio adventista ainda existem almas pensantes e que não seguem a trilha do bezerro. Pena que esses ainda não têm "voz" na igreja. Gosto de uma citação da titia Ellen que diz que "nos últimos dias os tradicionalistas que têm emperrado a Obra de Deus vão finalmente abandonar a igreja". Pena que até lá terei que conviver com eles! Tô ficando cansado de frequentar os cultos chatos da IASD. Claro que nem passa pela minha cabeça abandonar afinal " pra onde irei eu se é aqui que tem palavra de vida eterna?" mas que a cada dia o nosso culto tá ficando mais chato isso tá. Wanessa não sei se vc tem a mesma opinião que eu mas há algum tempo o nosso culto tem ficado cada vez menos participativo. O louvor congregacional se restringe a apenas três hinos e isso se o culto não estiver atrasado. Caso haja algum atraso desconta-se nos momentos de louvor. As vezes me sinto como em um show ou apresentação onde eu entro no salão ( igreja), cantam por mim ( msg musical especial feita por algum artista), oram por mim ( oração sacerdotal da nossa liturgia), me dão um sermão e ao final de tudo, se eu gostar, pago o ingresso ( dízimo/oferta). Meu nome é weverton...criei um blog chamado mistocrente mas ainda não postei nada por lá. Podíamos trocar umas idéias. É bom conversar com quem tem a mesma visão. Até hj na iASD só encontrei oposição.

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  2. Não podemos criticar os cultos sem ao menos fazer a nossa parte. O nosso devocional no dia dia é tão importante quanto os cultos. Vejo muitos jovens criticarem os nossos cultos, sendo que o coração é a escola sabatina. É com ela que nos compremetemos, estudando a lição diariamente e participando dos comentários na classe. Se quisermos crescermos espiritualmente, temos que nos preocuparmos principalmente com ela ao invés de ficar papando sermão.

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  3. Eu não estou criticando o culto sem ter tentado fazer a minha parte!Essa eu sempre tenho tentado fazer, inclusive tentando abrir os olhos daqueles que não querem ver que a nossa liturgia está matando a nossa adoração e não estou falando apenas de música!
    O fato de ser crítico com relação ao nosso culto não quer dizer que tenho problema de comunhão ou falta de estuda da lição.Então se sou crítico com relação ao culto quer dizer que não tenho comunhão com Deus??! Quer dizer que não estou estudando a lição?! Bom, se critica é sinal de falta de comunhão, então Jesus estava longe de ter comunhão com o Pai, afinal, Ele vivia criticando a religião dos sacerdotes. Valei-me Nossa Senhora White

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