Maryam, 27, e Marzieh, 30, foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas, e passando por longos períodos de interrogatório. Recentemente, foram transferidas para uma cela lotada.
No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre sua religião e disseram para que elas desistissem de sua crença em Cristo. Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus”.
Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs”.
Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas”.
Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos”.
Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”.
Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você”.
Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus, que deve dizer se sou digna ou não”.
Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos”.
Depois disso, elas foram enviadas de volta para prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredicto.
Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos na saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh sofreu de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.
"Nós não negaremos a nossa fé. Se vamos sair da prisão, nós queremos fazê-lo com honra", elas disseram ao juiz.
Liberdade afinal
Em 18 de novembro de 2009, Maryam e Marzieh foram libertadas da prisão. No entanto, a provação ainda não tinha terminado para as duas. Apesar de soltas, as acusações que sofriam ainda não haviam sido descartadas e, em Abril, Maryam e Marzieh foram convocadas para outra audiência.
Após um mês de espera ansiosa por um veredito, finalmente a notícia de que em 23 de maio de 2010, todas as acusações contra Maryam e Marzieh foram retiradas.
Mesmo assim, elas fugiram para um país desconhecido, onde teriam a liberdade de praticar a sua fé, depois de terem sido avisadas pelas autoridades judiciárias muçulmanas do Irã que qualquer futura atividade cristã no Irã seria severamente punida.
"Nós somos muito gratas a todos que oraram por nós. Eu não tenho nenhuma dúvida que Deus ouviu as orações de Seu povo. Eu acredito que a nossa prisão e subsequente liberdade estavam no tempo e plano de Deus, e que tudo foi para a Sua glória. Mas as orações do povo encorajaram e nos sustentaram neste momento tão difícil".
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Resumo da Ópera: e pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu "bom dia"...
Resumido aqui pela banda 4 por 1: "Um Chamado"
Notícias sobre o caso aqui, aqui e aqui.
Que bênção! Oremos pra que nós possamos seguir o exemplo dessas duas mulheres de Cristo!
ResponderExcluirQue lindo!!! Meu coração ardeu e louvou a Deus (e se constrangeu) lendo esse testemunho!
ResponderExcluirObrigada por tê-lo postado, Vanessa!
"e pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu "bom dia"..."
ResponderExcluirO inimigo ataca de diversas formas. Porém, para have rtal tipo de desistencia, então, de fato, será que houve fé? Ou apenas se ingressou como um membro de uma fé?
Deus sabe quais testemunhas usar e usou essas mulheres sabiamente , valeu, que DEUS continue usando pessoas para nos fortalecer na fé e nos dar animo nas provaçoes.Amem
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ResponderExcluirComo disse a Vanedja, meu coração se constrangeu.
ResponderExcluirE pensar que tem crente desistindo da fé por conta de qualquer coisa!!!
Que Jesus faça Sua obra em nós... afinal é somente quando Ele é grande em nós que testemunhos como estes acontecem.